DIVISÕES DA ESCATOLOGIA

DIVISÕES DA ESCATOLOGIA

DIVISÕES DA ESCATOLOGIA

A Escatologia é uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo. Em muitas religiões, o fim do mundo é um evento futuro profetizado no texto sagrado ou no folclore.

 

A escatologia costuma relacionar-se com conceitos como Messias ou Era Messiânica, a pós-vida, e a alma. A maioria das religiões monoteístas ocidentais tem uma doutrina que prega que seus membros 'escolhidos' ou 'valorosos' de uma fé verdadeira irão ser poupados ou livrados do julgamento prometido e da fúria de Deus.

 

Eles serão conduzidos para o paraíso antes, durante ou após isto dependendo do cenário do fim do mundo para o qual estejam esperando. Outras religiões politeístas também possuem conceitos de um destino individual após a morte ou um ciclo de renascimentos, e algumas também apresentam a ideia de uma transformação coletiva da humanidade.

 

 

  • Divisões da Escatologia

 

Dentro da escatologia, de forma resumida, se estuda a respeito da segunda vinda de Jesus Cristo, da ressurreição final (que é a volta à vida de todos os mortos), do juízo final (julgamento de Deus) e também a respeito do céu e do inferno. As principais divisões deste estudo são:

 

  1. a) A escatologia geral

Ela trata a respeito daquilo que, de forma geral, diz respeito a todos os homens. Aqui se estuda: O retorno de Cristo, ou seja, Sua segunda vinda, a ressurreição geral de todas as pessoas, o grande julgamento, a consumação do reino e a condição final dos salvos e dos não salvos.

 

Algumas perguntas são respondidas neste ponto: quais os sinais que precedem a segunda vinda de Jesus Cristo? Como será o julgamento final? Como se dará a ressurreição de todos os mortos? Como será o arrebatamento? De que forma Deus julgará as pessoas?

 

  1. b) A escatologia individual

Essa é focada na pessoa (indivíduo) e na sua condição. É estudado aqui a respeito da morte física e o que acontece com a pessoa entre essa morte e o dia do juízo final. Também é estudado a respeito da imortalidade da alma.

 

Algumas perguntas são respondidas nesse ponto: o que acontecerá com quem estiver vivo quando da volta de Jesus Cristo? Quem já morreu vai para algum lugar específico ou já vai para o céu ou para o inferno? A pessoa fica dormindo ou fica consciente? A alma dos não salvos morrerá? Dentre outras.

 

Todas estas questões, e outras relacionadas às últimas coisas, compõem a matéria teológica chamada escatologia. A escatologia bíblica estuda três tempos de profecias: profecias que já se cumpriram; profecias que estão se cumprindo; e profecias que ainda se cumprirão.

 

Por isto, existe uma classificação que na teologia geralmente é chamada de “escatologia inaugurada” e “escatologia futura”. Na primeira, é abordada a fase atual do reino de Deus e as bênçãos presentes desfrutadas pelos crentes, bem como as profecias presentes no Antigo Testamento que se cumpriram na pessoa de Cristo em sua primeira vinda.

 

A escatologia futura, como o próprio nome já diz, aborda os eventos futuros. De forma geral, um estudo escatológico completo e detalhado procura estudar:

  • As profecias em relação a Jesus Cristo: são consideradas as profecias messiânicas sobre a primeira vinda de Cristo que é o assunto mais importante do Antigo Testamento. Também é abordado cada uma das promessas de sua segunda vinda, especialmente no Novo Testamento.
  • Profecias em relação a Israel: como o povo da Aliança, a nação de Israel foi alvo de muitas profecias. Então a escatologia bíblica também estuda tais profecias, iniciando desde as primeiras promessas feitas a Abraão no livro de Gênesis.
  • Profecias em relação aos gentios: existem muitas profecias na Bíblia sobre os gentios. Um exemplo claro de uma delas, é a profecia que ocorreu ainda na família de Noé (Gênesis 9:27).
  • Profecias em relação à Igreja: tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, muitas profecias sobre a Igreja podem ser encontradas. Essas profecias deixam claro que Deus escolheu para si um corpo de santos formado por judeus e gentios.
  • Estado intermediário: uma abordagem sobre o estado intermediário dos homens (tanto dos salvos quanto dos ímpios) após a morte enquanto aguardam a ressurreição.
  • Reino milenial: essa área é a que mais gera discussões devido as suas diferentes escolas de interpretação. Basicamente é discutido o reino milenar de Cristo, o milênio, mencionado em Apocalipse 20.
  • Juízo final: um estudo sobre o julgamento de todos os homens. O evento do juízo final terá algumas diferenças, principalmente cronológicas, dependendo da corrente de interpretação escatológica adotada.
  • Estado eterno: um aprofundamento sobre os relatos de Apocalipse 21 e outros textos bíblicos. Neste ponto são estudadas as profecias sobre a vida dos justos no novo céu e nova terra bem como a vida dos ímpios no tormento eterno no inferno.

 

  • Correntes escatológicas

 

Agora que conhecemos as principais classificações da escatologia, é interessante observar as diferentes correntes escatológicas.

 

  • Pré-Milenismo Histórico: defende a segunda vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional, e uma interpretação literal de Apocalipse 20.
  • Pré-Milenismo Dispensacionalista: também interpreta de forma literal o capítulo 20 de Apocalipse, e defende a segunda vinda de Cristo dividida em duas partes. São elas: a primeira pré-tribulacional para a Igreja, e pós-tribulacional para estabelecer o milênio.
  • Amilenismo: defende a segunda vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional, e uma interpretação não literal de Apocalipse 20. No Amilenismo o milênio não é visto como um período literal de mil anos, e, sim, espiritual que já começou na primeira vinda Cristo.
  • Pós-Milenismo: defende a segunda vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional, e também uma interpretação não literal de Apocalipse 20. Porém, diferentemente do Amilenismo que define o início do milênio na segunda vinda de Cristo, o Pós-Milenismo acredita no milênio como sendo um período de grande paz e prosperidade no mundo ocasionado pela pregação do Evangelho.

Diante disso, podemos então separar os pontos mais discutidos nas diferentes interpretações escatológicas:

  • Segunda Vinda de Cristo/Arrebatamento: o evento em que Cristo retornará à terra. Para o pré-milenismo dispensacionalista, será dividido em duas etapas, iniciando com um arrebatamento da secreto Igreja. A palavra “arrebatamento” não existe originalmente na Bíblia Sagrada, mas foi traduzida de um termo grego para se referir ao encontro repentino da Igreja com Cristo nos ares.
  • Tribulação/Grande Tribulação: um período de tribulação final e intensa que afligirá o mundo. Para quem defende um arrebatamento pré-tribulacionista, a Igreja não passará por esse período. Quem pensa assim também afirma que a grande tribulação durará sete anos. Essa conclusão é tomada a partir de uma combinação da profecia das setenta semanas de Daniel e um esquema específico de leitura literal do livro do Apocalipse. Já quem defende um arrebatamento pós-tribulacionista, acredita que a igreja passará pela grande tribulação, e, no final, será salva pela volta de Cristo.
  • Anticristo: este ponto estuda as profecias sobre o aparecimento de uma pessoa (e/ou sistema em algumas linhas de interpretação) que exercerá um governo unificado no mundo e agirá em grande oposição a Deus. Saiba mais sobre quem é o Anticristo.
  • Milênio: período descrito em Apocalipse 20 que fala sobre o reinado dos santos com Cristo. Nesse tempo Satanás está amarrado, e será solto apenas no final desse período. Como já foi dito, alguns interpretam o milênio como um período literal após a volta de Cristo. Já outros interpretam como um período simbólico antes da volta de Cristo.

 

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